22 de abr. de 2011

MINISTÉRIO EM JERUSALÉM (MT 21-25)


Estes capítulos condensam a actividade de Jesus em Jerusalém em dois dias. Começa com um prólogo, em Mt 21, 1-22, que cobre o primeiro dia e o início do segundo dia. A continuação do segundo dia segue-se dividida em duas partes: a primeira compreende Mt 21, 23 - 23, 39 e passa-se no Templo, onde Jesus defende a sua autoridade  e julga os que a Ele se opõem; a segunda parte inclui Mt 24, 1 – 25, 46 e passa-se no Monte das Oliveiras, consistindo no discurso sobre o Fim.

A chegada de Jesus a Jerusalém (Mt 21, 1-22)
Jesus é recebido como Rei, mas na realidade, prepara-se a Sua Paixão. Neste prólogo, Jesus purifica o Templo, exortando à oração, e indica que Jerusalém não tem o fruto esperado (figueira estéril) e que os discípulos serão postos à prova, que ultrapassarão se permanecerem firmes na fé.

Entrada messiânica (Mt 21, 1-11)
A narração da entrada de Jesus em Jerusalém pode dividir-se em três partes: preparação (v.1-3), entrada (v.6-9) e efeito (v.10-11).
Jesus parte de Betfagé, hoje, Kefret-Tûr, montado num jumento, escolhido por ser símbolo de humildade e de paz, mas também o Rei humilde enviado a Sião de Zacarias 9,9 (v.5). Jesus é aclamado como um herói e o Salvador – “Hossana” significa “salva pois”. Toda a cidade é abalada (v.10) com a entrada de Jesus, como o será no momento da Sua morte (Mt 27, 51) e no anúncio da Ressurreição (Mt 28, 2). A citação no v.9 do Sl 118, 25, 26, sublinha a importância da vinda de Jesus, como Aquele que vem inaugurar a era messiânica. No entanto, a multidão questiona-se: ainda vêem Jesus apenas como um profeta de Nazaré, não compreendem verdadeiramente que têm diante de si o Messias.

Purificação do Templo (Mt 21, 12-17)
Os cambistas permitiam aos judeus trocar dinheiro para adquirir as ofertas para o templo aos vendedores. Estas operações não deviam ocupar espaço par além do pátio dos gentios. O gesto de Jesus é um acto de autoridade messiânica, procurando restituir ao templo a sua verdadeira função: “casa de oração”; ao curar cegos e coxos no templo, readmite ao culto aqueles que eram excluídos, indiciando a participação total de todos os marginalizados na assembleia de Deus. Ao citar o Salmo 8,3 no v.16, Jesus mostra como são os “pequeninos” a descobrir o Seu carácter messiânico. Este salmo foi cantado, segundo a tradição, pelas crianças, durante a travessia do Mar Vermelho. As crianças simbolizam os cristãos que vêem, na ressurreição de Jesus, a abertura de um novo Êxodo.

A figueira estéril (Mt 21, 18-22)
Este episódio da figueira parece ser uma referência à condenação da esterilidade religiosa do templo (“árvore sem frutos”), uma bela construção, exuberante como a folhagem de uma figueira, mas sem valor ao não cumprir a sua verdadeira função. Ao recomendar maior perseverança na fé e na oração, Jesus acentua a importância de o templo ser, sobretudo, uma casa de oração, onde se produzam frutos da fé.
Este episódio anuncia as confrontações decisivas que se vão seguir entre as autoridades judaicas e Jesus.


I – No Templo: Jesus e as autoridades (Mt 21, 23 – 23, 39)
Jesus regressa ao Templo, onde vai debater-se com as autoridades locais. Eles observaram Jesus a ensinar e lembram-se das suas acções no dia anterior. Por isso, questionam-n’O sobre a origem da Sua autoridade. A resposta aos adversários compreende três parábolas de julgamento (21, 28- 22, 14), seguidas de quatro controvérsias (22, 15-46). Depois, dá-se um julgamento severo contra os escribas e fariseus (23, 1-36), terminando com uma apóstrofe contra Jerusalém, uma lamentação sobre o destino da cidade, fruto da escolha da própria, após a qual Jesus deixa o Templo.

Autoridade de Jesus (Mt 21, 23-27)
Ao não responder, demonstrando falta de compreensão, sobre o baptismo de conversão de João, os sumos sacerdotes e os anciãos não poderiam compreender de onde provém a autoridade de Jesus. Apenas convertendo-se que se conhece o poder do Reino do Céu, e daí a autoridade de João e de Jesus que anunciam esse Reino.
 
Os dois filhos (Mt 21, 28-32)
A parábola dos dois filhos refere-se aos gentios e aos judeus. Os judeus, que seguem tantas leis e preceitos, falham muitas vezes na vivência do amor: são simbolizados pelo filho que diz “Vou sim”, mas depois não vai trabalhar. Assim se anuncia a denúncia dos sacerdotes e dos anciãos, que não se corrigem. Os gentios, apesar de não pertencerem ao povo eleito, de não recitarem orações e cumprirem as leis de Moisés, se vivem segundo o amor e trabalham para a construção do Reino, esses sim, fazem a vontade do Senhor (como o filho que diz que não, mas depois arrepende-se e vai trabalhar na vinha do Pai).

“A palavra é viva, quando são as acções que falam. Peço-vos que as palavras se calem e que as acções falem. Estamos cheios de palavras, mas vazios de acções; por causa disso, o Senhor nos amaldiçoa, Ele que amaldiçoou a figueira em que não encontrou frutos, mas apenas folhas.”

Homilia de Santo António de Lisboa

Parábola dos vinhateiros homicidas (Mt 21, 33-46
Esta parábola visa a sorte da vinha, que simboliza Reino de Deus e o facto de que o Filho deve morrer e ressuscitar pelo Reino. Os vinhateiros são as autoridades a quem Deus confiava Israel, responsáveis pelos frutos que Deus esperava do Seu Povo (a sua conduta). No entanto, eles maltrataram os servos – figurativos dos profetas do AT, e o próprio Filho – Jesus Cristo, matando-o. A citação de Sl 118, 22-23, orienta a parábola para mais do que um anúncio da morte, mas sobretudo numa contemplação da obra admirável de Deus que ressuscita o Seu Filho: a pedra rejeitada (Cristo) será a pedra angular do projecto de Deus. A vinha é o Reino do Céu, que se tornará uma realidade nova: a Igreja, que não substitui Israel, abarcando toda a humanidade, e cujos responsáveis saberão dar o fruto esperado. O Reino será dado a “um povo”, a nova geração dos crentes.

Parábola do grande banquete (Mt 22, 1-14)
Esta parábola explicita quem é o novo povo a quem será confiado o Reino do Céu. A relevância da história assenta, sobretudo, na recusa do convite pelos primeiros convidados. As bodas surgem como um símbolo frequente na Bíblia para designar a feliz comunhão de Deus com o Seu povo. Os primeiros enviados são talvez os profetas de Israel. Os segundos enviados parecem integrar os sábios e escribas que guiaram o povo eleito.  A destruição da cidade pode referir-se a Jerusalém, cidade que alberga os primeiros convidados, o povo de Israel, que não aceitou o Filho, que não comunga da felicidade do Senhor sobre a era messiânica. A saída dos caminhos ou cruzamentos, indo para fora da cidade, simboliza a universalidade do convite para todas as pessoas que queiram fazer parte da alegria do Reino. Os enviados nesta última fase representam os primeiros missionários que recrutam “maus e bons”. No entanto, os convidados devem vestir-se a rigor para a boda: as suas vestes serão as suas boas obras. O convite feito é gratuito, mas exige muito de todos. Só poderão fazer parte da boda aqueles cuja conduta está adaptada ao chamamento do Evangelho do Reino. Por isso, “muitos são chamados e poucos escolhidos”.

As três parábolas, têm o propósito de mostrar que ser chamado não é, forçosamente, ser eleito. A Igreja tem uma responsabilidade no futuro do Reino, e esta também será julgada pelas suas “vestes” e pelos frutos que tiver produzido.

O tributo a César (Mt 22, 15-22) - controvérsia
O imposto era pago por todas as províncias do império romano, sendo recusado pelo movimento dos zelotas. Os partidários de Herodes eram favoráveis à presença romana, pelo que eram contrários aos zelotas. Ao associarem-se a eles, poderia haver por parte dos fariseus uma intenção em verificar ou até suscitar a suspeita de alguma associação entre Jesus e o movimento rebelde zelota. A resposta de Jesus anula esta tentativa e também demonstra que Jesus não tinha interesses políticos. O importante para o crente é não deixar que as decisões políticas afectem os projectos divinos de libertação.

A ressurreição dos mortos (Mt 22, 23-33) - controvérsia
Os saduceus, ao contrário dos fariseus, não acreditavam na ressurreição, tanto que a sua questão vem carregada de ironia, além de demonstrar que a ressurreição não é de facto, compreendida na sua essência por estes. Jesus não desmerece o matrimónio, mas salienta que os ressuscitados não têm outra preocupação senão servir e louvar a Deus, e por isso, todas as ligações terrenas deixam de ter sentido, são como “anjos no Céu”. Além disso, responde à questão da ressurreição, frisando que Deus revela-se a Moisés como Deus dos seus pais (Abraão, Isaac e Jacob), um Deus vivo que conduz a História dos viventes.

O mandamento do amor (Mt 22, 34-40) - controvérsia
Esta passagem aborda um dos conflitos entre Jesus e os seus interlocutores. Os dois mandamentos conhecidos do AT têm igual importância, e contêm toda a Lei. No primeiro mandamento, o amor de Deus não tem limites. É mais do que um mero sentimento: é um compromisso para servir o Senhor com todo o ser (coração), com todas as energias (alma) e com toda a inteligência (espírito). O segundo mandamento não é uma alternativa, mas complementa-se com o primeiro: o amor ao próximo participa da totalidade do amor de Deus, amando o próximo na mesma medida. O amor do próximo mede-se ao que cada pessoa deve a si mesma. Criada à imagem de Deus que  nos ama, não nos podemos desprezar nem a nós mesmos nem ao nosso próximo, imagem de Deus como cada um de nós.

O Messias, Filho e Senhor de David (Mt 22, 41-46) - controvérsia
Jesus esclareceu bem a sua posição relativamente às realidades políticas nos versículos anteriores: deu o aval à fé dos fariseus na ressurreição dos mortos e, como eles, faz do amor de Deus e do próximo a essência da religião. Depois de ser questionado, Jesus coloca Ele próprio uma questão aos fariseus. A qualidade do Messias não se confunde com a filiação davídica, antes, é-lhe superior, pois o Messias é Filho de Deus. Por isso, embora haja pontos de partilha, não exige um acordo total. Jesus é, assim, Senhor de David, e transmite-nos a interpretação verdadeira da Lei segundo a vontade do Pai.

Condenação do Farisaísmo (Mt 23, 1-36)
Esta parte reúne uma série de lamentações dirigidas contra os fariseus. À semelhança da indignação dos profetas, elas manifestam uma dor profunda face à hipocrisia e falsidade farisaica. Jesus dirige-se às multidões, submetidas aos escribas e às influências dos fariseus, e aos discípulos cristãos. A introdução divide-se em duas partes e incide sobre o poder religioso. A primeira parte (v.2-7) dirige-se aos fariseus e aos escribas, referindo que a sua conduta contradiz a sua missão, que submetem as pessoas a jugos pesados, que gostam de receber honras sociais pelo seu estatuto. A segunda parte (v.8-10) refere-se às relações entre os ministérios cristãos e os fiéis, apelando à humildade, não procurando reconhecimento social. Essa é a conclusão do v.11: o ministro é um servo, que se humilha e serve o Reino. O conjunto das sete maldições que se seguem constitui um quadro de antíteses das bem-aventuranças. São uma denúncia da perversão da autoridade dos escribas e dos fariseus. Os culpados suprimirão os futuros enviados de Jesus (v.32-36), confirmando a sua perversidade. Haverá uma condenação que começará pela destruição de Jerusalém
NOTA: “Filactérias" eram pequenos estojos colocados nas orlas dos mantos com palavras essenciais das leis, que os judeus colocavam sobre o braço esquerdo ou sobre a fronte. Os fariseus alargavam estas para se exibirem.

Lamentação sobre Jerusalém (Mt 23, 37-39)
Jesus anuncia o fim do ministério público e a destruição de Jerusalém, devido à sua recusa dos enviados de Deus. Jesus sai do Templo, marcando uma ruptura decisiva, pois não voltará lá. Por outro lado, anuncia o seu retorno em glória, no qual os judeus que se converterem farão parte (v.39).



II – Fora do Templo: Discurso sobre o fim (Mt 24, 1 – 25, 46)
Jesus deixou o Templo, depois de denunciar a atitude dos responsáveis do Seu Povo. Inicia-se, então, o último dos cinco discursos, sobre o fim do mundo. A introdução (Mt 24, 1-3) parte do anúncio da destruição do Templo. A primeira etapa (Mt 24, 4-31) refere a ruína de Jerusalém interligada com o anúncio do fim do mundo, onde o Filho do Homem aparece em toda a Sua glória, para julgar a humanidade. A segunda etapa (Mt 24, 32 – 25, 30) foca-se na preocupação com os discípulos, na sua preparação para o momento crucial. São então apresentadas cinco parábolas centradas no dever de uma vigilância activa.

Anúncio da destruição do templo (Mt 24, 1-8)
O templo encontrava-se em construção e renovação sob as ordens de Herodes, e só ficaria concretizado a partir de 60 d.c. A destruição do Templo marca o início do fim do mundo e da realidade como eram conhecidos.

Sinais precursores (Mt 24, 3-8)
A palavra grega “parousia” designa a chegado do Filho do Homem no fim do mundo. Existem três temas nesta parte, intimamente ligados: a destruição de Jerusalém, fim do mundo e vinda gloriosa do Filho do Homem. Jesus adverte para, em vez de procurar sinais precursores desta vinda, insistir na vigilância durante o tempo de espera. Nesse tempo, os discípulos sofrerão perseguições e tribulações, referidos como o “princípio das dores”, expressão associada às dores de parto, dores antes de fazer nascer uma nova criança, um novo princípio.

Perseguição aos discípulos (Mt 24, 9-14)
Apesar de todas as dificuldades, esta passagem termina com uma mensagem de esperança: quem “se mantiver firme será salvo”. Apesar de todas as contrariedades, a pregação do Evangelho a todos os povos vai acontecer, pois é sinal e razão da História da Salvação.

Destruição de Jerusalém (Mt 24, 15-22)
A “abominação da desolação” pode referir-se a profanações, do templo de Jerusalém por Antíoco IV Epifânio (1 Mac 1, 54), ou pelos exércitos romanos no ano 70. Esta também pode referir-se , no tempo da Igreja, a um período de confusão de traições, apostasias e perseguições, verificadas mais tarde. A abreviação dos dias indicada nos últimos versículos pode ser uma alusão aos cristãos espalhados pelo mundo, poupando a Humanidade da punição final.

Falsos messias ( Mt 24, 23-28)
Quando o Filho do Homem vier, não haverá dúvidas nem confusões: tratar-se –á de um facto universal e claro, pelo que não vale a pena preocupar-se com as condições dessa vinda. Todos daremos por ela.

Vinda do Filho do Homem (Mt 24, 29-31)
As expressões encontradas nesta passagem fazem parte da linguagem apocalíptica do AT e servem para mostrar a projecção cósmica e o carácter decisivo da intervenção final de Deus na História. A reunião de todos os eleitos acentua a universalidade do Filho do Homem.

Sinal da figueira (Mt 24, 32-35)
A figueira serve como imagem para perceber a verdade das palavras de Jesus perante aqueles que julgavam próximo o fim do mundo. Os sinais serão tão claros como os sinais da natureza são claros para nós.

Vigilância (Mt 24, 36-44)
Duas parábolas sobre a vigilância. A primeira refere-se ao dilúvio do tempo de Noé. As pessoas negligenciaram os avisos, não pensaram que Deus poderia intervir no quotidiano. A segunda parábola, sobre o ladrão, refere-se, mais do que a um dia específico, como no caso do dilúvio, a uma vigilância que tem de ser feita a todo o momento. O dono da casa é o Senhor, que pode regressar a qualquer momento, realçando a importância da vigilância activa por parte dos discípulos.

Parábola do mordomo fiel (Mt 24, 45-51)
Apresenta a vinda do Filho do Homem como um acontecimento inesperado, tal como as duas parábolas anteriores. Nesta parábola, a falta de vigilância, traduzida em acções desgovernadas e contrárias à vontade do Senhor, levam a que o servo sofra um castigo severo, pois corresponde à infidelidade do servo para com o Senhor.

Parábola das dez virgens (Mt 25, 1-13)
Esta parábola e a seguinte põem um acento na gestão do tempo presente, em vez da perspectiva repentina e inesperada das anteriores. A figura do noivo e das núpcias está relacionada com a vinda do Filho do Homem: Jesus é o esposo que efectua a união entre Deus e o Seu Povo. Dentro do tema da vigilância, esta segunda parábola recomenda ao discípulo estar preparado para a vinda do Senhor, permitindo-se descansar (v.5-7 – o sono das virgens), estando atento ao anúncio da chegada, permitindo tempo para se preparar para o momento.

Parábola dos talentos (Mt 25, 14-30)
Esta última parábola, ligada ao tema da vigilância, encontra a sua relação com a passagem seguinte. O discípulo deve pôr os seus “talentos” ou capacidades a favor do Reino, para o ajudar a crescer. Senão, não tomará parte do resultado final. O v.29 mostra como a generosidade de Deus é ilimitada para com o que fez render os seus talentos e, no entanto, o rigor do Seu juízo para o servo preguiçoso. Esta parábola convida a uma espera produtiva da vinda do Senhor. A atribuição de um número diferente de talentos está relacionada com as aptidões de cada um: o Senhor não exige proezas, mas julga cada crente segundo as suas aptidões. No entanto, o crente só o é verdadeiramente quando age. O Reino é exigente, é preciso dar tudo de si.

Juízo definitivo (Mt 25, 31-46)
O discípulo que pratica as obras da misericórdia é o discípulo que faz “render os talentos do Reino”. Os actos louvados por Jesus são as obras de misericórdia e piedade, e são inseparáveis das virtudes da justiça e da caridade para com os “pequeninos”, todos aqueles que estão necessitados. Para os que vivem segundo a misericórdia, será o Reino do Pai. O julgamento não incide, assim, sobre a fé ou a ausência da fé em Jesus, mas sobre o amor. Mais exactamente, segundo o pensamento de que é vazia a fé que não age por amor (Tg 2, 14-26).


Um comentário:

  1. Senhor, ajuda-nos, nesta Páscoa, a renovar todo o nosso ser, para que vivamos uma fé autêntica, uma fé viva, uma fé em acção, libertando-nos de medos e prisões sociais para viver em misericórdia e amor, amando-Te e amando o próximo, com uma dedicação e entrega plenas em cada momento da nossa vida. Para que cada um desses momentos vividos em amos, sejam testemunho da nossa vigilância pela Tua vinda.

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